Terapia de Casal - Perguntas e Respostas
- Juliana Spessot
- 1 de fev. de 2021
- 4 min de leitura
Atualizado: 26 de out. de 2024

Como funcionam as sessões de Terapia de Casal?
As sessões serão realizadas sempre em conjunto, os parceiros permanecem lado a lado durante todo o atendimento. O ambiente seguro do consultório permite que os assuntos entre o casal sejam debatidos em local neutro e tranquilo, com intermédio de um profissional que os auxiliará na melhora da comunicação, na superação mais harmoniosa dos conflitos e entre muitos outros aspectos do relacionamento, dependendo da demanda do casal. Os encontros terão frequência semanal, com a duração de 1 hora.
O que fazer quando o parceiro não quer fazer terapia de casal?
Apesar de ser uma alternativa eficaz para relacionamentos em crise, a Terapia de Casal ainda é vista como um tabu por algumas pessoas. Muitas vezes, o cônjuge sugere esta possibilidade como uma maneira de correção de problemas no relacionamento, mas é podado por um companheiro ou companheira relutante.
O que ocorre em casos assim, é que a discussão pela busca por ajuda gere outras brigas, pois pode haver resistência de uma das partes que não assume a necessidade do processo terapêutico, “jogando” assim a responsabilidade para o outro.
Algumas vezes é difícil que ambos os parceiros se disponham as sessões de Terapia de Casal, sendo comum a busca pela Psicoterapia Individual com foco no relacionamento. Neste caso, umas das partes recebe orientações a respeito de situações difíceis da vida a dois, o que também se converte bastante eficaz nestes casos.
Mas como ajudar meu parceiro a compreender a necessidade do processo terapêutico?
Evidentemente que não se pode forçar alguém a frequentar as sessões de terapia, mas uma das coisas que podem ajudar no processo é, antes do início do tratamento propriamente dito, o companheiro ter a oportunidade de se informar um pouco mais sobre a realidade da Terapia de Casal, seja lendo sobre profissionais experientes e qualificados ou mesmo assistindo a vídeos explicativos sobre o assunto. Desta maneira, o cônjuge resistente pode superar as próprias inseguranças e pré-conceitos existentes em si mesmo e compreender a importância da ajuda psicológica para a vida afetiva do casal.
Como lidar com conflitos na relação?
Você se lembra daquela antiga frase, tantas vezes pronunciada por nossas mães ou avós: “O amor é uma flor, tem que ser regado todos os dias...”? Pois bem, ela não poderia ser mais verdadeira.
Tal qual uma flor delicada, que deve ser regada, adubada e cuidada com paciência, carinho, tolerância e sabedoria: assim é o amor. Se você por algum motivo se esquecer de regá-lo ele também irá murchar e correr o risco de morrer, nada se mantém sozinho, nem mesmo os sentimentos afetivos, temos que investir tempo, atenção e reciprocidade em nossas relações.
Mas porque meu relacionamento era “perfeito” antes, no início, e agora ele está tão diferente?
No início dos relacionamentos, de modo geral, focamos nas qualidades do parceiro, nos deslumbramos e quase não notamos pequenos (ou grandes) defeitos. E o mesmo movimento realizamos nós, nos esforçamos ao máximo para parecermos sempre bonitos, interessantes e quase perfeitos. Porém com o avanço da relação e a certeza da conquista do amor do outro, muitos deixam de lado os esforços do início e nem ao menos utilizam de gentileza com seus parceiros, atitudes que muitas vezes podem passar despercebidas e ir desgastando a relação.
Eu e meu parceiro discutimos muito, o que fazer sobre isso?
Em discussões triviais do dia a dia, muitos casais se separam sem exatamente obterem uma explicação coerente para o final do relacionamento. Não permita que isso aconteça com você, pare e reflita: “Isso é realmente importante?”
Se o assunto for mesmo sério e merecer uma discussão saudável, que seja ela o mais assertiva possível, sempre utilizando de comunicação não violenta com o outro, e então você poderá expor seus ideais e suas convicções com a certeza que está dando o melhor na relação.
Como manter meu relacionamento saudável?
Relacionamentos perfeitos não existem, todos sabemos. Porém podemos nos dedicar a mantê-lo o mais saudável e feliz possível.
Dividir a vida com uma outra pessoa, muitas vezes tão diferente de nós, não é tarefa das mais fáceis, e sim um exercício diário de paciência e dedicação.
Três dicas para um bom relacionamento:
1.Comunicação: a comunicação é de extrema importância para o casal e ela precisa ser realizada de maneira tranquila e não agressiva, evitando assim o surgimento de brigas desnecessárias.
2.Discussões: discutir de vez em quando é uma atividade normal entre os casais, porém é conveniente evitar o comportamento extremamente ríspido, que envolve palavrões, gritos, críticas severas, deixar o outro falando sozinho ou ignorá-lo. Este tipo de atitude é nocivo ao relacionamento e certamente contribui para quebra dos laços afetivos e o fim da relação.
3. Conexão: tente não deixar que os afazeres do dia a dia o desconectem do seu cônjuge, vale a pena o esforço!
Criem mecanismos para manter a relação interessante, programem eventos regularmente entre os dois, assistam filmes, saiam para jantar, abusem da criatividade.
Quando a ajuda psicológica se faz necessária?
Todo relacionamento está sujeito a períodos de turbulência, alguns podem ser mais críticos que outros e as tentativas pessoais para manter a conexão entre o casal podem não sair como o planejado.
Quando as brigas em torno de um mesmo tema se tornam frequentes e repetitivas, talvez um psicólogo de casal possa ajudar a superar esta fase de conflitos de maneira mais harmoniosa. Não é necessário esperar que a terapia se torno o último recurso para salvar o casamento, o casal pode iniciar o processo psicoterapêutico como uma ferramenta de auxílio em pequenos conflitos, ajudar na comunicação, melhorar a sexualidade, entre muitos outros fatores para um relacionamento saudável e feliz.
Que tal agendar uma consulta e conhecer um pouco mais sobre a Terapia de Casal e quais os benefícios ela pode trazer ao seu relacionamento? Nos faça uma visita!
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